Archivo pittoresco: semanario illustrado, Volume 10

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Tip. de Castro Irmão., 1867 - Portugal
 

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Popular passages

Page 24 - ... de hum amor fino, casto e puro. Não necessita de larga ausencia; qualquer desvio lhe basta, para que se conheça.
Page 324 - Junto de hum secco, duro, estéril monte, Inútil, e despido, calvo, e informe, Da natureza em tudo aborrecido, Onde nem ave voa, ou fera dorme, . Nem corre claro rio, ou ferve fonte, Nem verde ramo faz doce ruido; Cujo nome do vulgo introduzido...
Page 324 - O vento de entre as árvores respira, Fazendo companhia ao claro rio; Nas sombras, a ave gárrula suspira, Sua mágoa espalhando ao vento frio. Toca, Frondélio, toca a doce lira; Que, daquele verd.ç álamo sombrio, A branda filomela, entristecida, Ao mais saudoso canto te convida.
Page 308 - So spake our general mother, and, with eyes Of conjugal attraction unreproved And meek surrender, half embracing lean'd On our first father; half her swelling breast Naked met his under the flowing gold Of her loose tresses hid...
Page 308 - Kstá o lascivo e doce passarinho Com o biquinho as pennas ordenando; O verso sem medida, alegre e brando. Despedindo no rustico raminho. O cruel caçador, que do caminho Se vem callado e manso desviando, Com prompta vista a setta endireitando, Lhe dá no Estygio Lago eterno ninho. Desta arte o coração, que livre andava, (Postoque ja de longe destinado) Onde menos temia, foi ferido.
Page 207 - Socio correspondente da Academia Real das Sciencias de Lisboa, do Instituto de Coimbra, da Sociedade Geographica de Berlin, etc.
Page 24 - É um mal de que se gosta, e um bem que se padece; quando fenece, troca-se a outro maior contentamento, mas não que formalmente se extinga: porque se sem melhoria se acaba a saudade, é certo que o amor eo desejo se acabaram primeiro.
Page 269 - Vereis amor da patria, nao movido De premio vil, mas alto e quasi eterno; Que nao 6 premio vil ser conhecido Por um pregao do ninho meu paterno.
Page 342 - Alenquer; mas ar corruto que neste meu terreno vaso tinha me fez manjar de peixes em ti, bruto mar que bates a Abássia fera e avara, tão longe da ditosa pátria minha.
Page 262 - Longe, por esse azul dos vastos mares, Na soidão melancólica das águas Ouvi gemer a lamentosa Alcione, E com ela gemeu minha saudade. Alta a noite, escutei o carpir fúnebre Do nauta que suspira por um túmulo Na terra de seus pais ; ' e aos longos pios Da ave triste ajuntei meus ais mais tristes...

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